Há certo consenso quanto à existência de um considerável banco de valores abrigado numa floresta tropical. Apesar de precariamente mensurável, há o reconhecimento de que tal espaço abriga valores a serem potencialmente explorados de maneira sustentável.
Atualmente, os avanços tecnológicos, tanto na área da silvicultura, quanto na biotecnologia, já permitiriam o uso ambientalmente adequado destes recursos naturais. Contudo, os valores isoladamente descobertos nas florestas tendem a seguir sua produção por meio da monocultura ou do puro extrativismo, dissociando-se da obtenção do potencial total disponível na floresta biodiversa.
Assim a valorização das espécies florestais é uma constante no Programa e está no cerne da conservação de fato das florestas. Desta forma o Programa desenvolve o conceito do Sistema Econômico Florestal como ferramenta que permita aliar economicamente a produção, a restauração e a conservação, numa estratégia de produção que vincula o desenvolvimento de produtos oriundos da floresta ao reconhecimento da importância da floresta enquanto ativo econômico, ambiental e social.