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Formação indígena em restauração ecológica passa pelo Programa Arboretum

Por Programa em 23/12/2024
Formação indígena em restauração ecológica passa pelo Programa Arboretum

O Programa Arboretum recebeu capacitação indígena em restauração ecológica, uma formação nacional coordenada pela FUNAI

A I Formação de Multiplicadores Indígenas em Restauração Ecológica (MIRE) é uma iniciativa coordenada pela FUNAI, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e organização da consultoria Ambientalis. O programa, estruturado em três módulos distribuídos por biomas brasileiros, tem como objetivo capacitar indígenas com experiência em restauração para liderarem ações em suas comunidades.

Ao todo, 15 indígenas de diferentes etnias foram selecionados por edital para participar da formação. Entre eles, dois representantes da etnia Pataxó, originários do extremo sul da Bahia. O segundo módulo da formação, focado na Mata Atlântica, foi realizado na região, com a programação iniciando na Base do Programa Arboretum, em Teixeira de Freitas-BA, no dia 16 de dezembro.

Arboretum como referência em restauração

Embora o Programa Arboretum tenha recebido o grupo no primeiro dia do segundo módulo, a formação tem parceria de diversas instituições e ocorre em diferentes localidades. A visita à Base do Programa teve como foco conhecer as iniciativas da instituição, referência em restauração ecológica na região. Durante a visita guiada, os participantes exploraram os setores de atuação do Programa e discutiram estratégias para a recuperação de áreas degradadas.

Troca de saberes na prática de campo

Após a visita ao Arboretum, o grupo seguiu para as Aldeias na região do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, que é território indígena do povo Pataxó. Durante este período, os participantes realizaram atividades práticas relacionadas à restauração florestal, incluindo plantio em sistemas agroflorestais (SAFs), semeadura direta e monitoramento participativo.

A formação, já em sua segunda fase, promoveu uma troca de conhecimentos entre os participantes e as comunidades visitadas. Os indígenas selecionados já possuem experiência em restauração ecológica, e a proposta é fortalecer saberes tradicionais com abordagens técnicas e colaborativas.

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