Aspidosperma discolor

Peroba de rêgo

Aspidosperma discolor A.DC.

  • Família: Apocynaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Carapanaúba, cabo de machado, canela de velho, carapanaúba amarela, pau pereira, pau quina, peroba, peroba de gomo, peroba de rego, quina (5);
  • Etimologia: Aspidosperma vem de aspis (escudo) + sperma (semente), pelo fato de a semente estar envolvida por larga asa circular; discolor significa “de diferentes cores, colorido, manchado” (3) (6);
  • Ameaça de extinção: Espécie ameaçada na região da Hileia Baiana pela  sobreexploração para construção civil, em função da  forma, especialmente ornamental do tronco- canelado. NE- espécie oficialmente não avaliada quanto à ameaça (1);
  • Ocorrência Natural: Bahia e Paraíba, na Caatinga(1);Mata Atlântica da Hileia  ( norte do ES e extremo sul da Bahia);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Caatinga (stricto sensu) (1) ; Floresta ombrófila densa;
  • Classificação ecológica: Secundária tardia a clímax;
  • Frequência natural: Ocasional (5);
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Indiferente às condições físicas (5);
    • Quanto ao Sol: Pleno a sombra (5);
    • Quanto à Água: Áreas sem excesso de umidade;
  • Hábito: Arbóreo (1) (2);
  • Porte: Grande (5);
  • Crescimento: Rápido (5);
  • Arquitetura da Copa: Estreita, irregular (5);
  • Sombreamento da Copa: Ralo (5);
  • Floração: Entre os meses de Setembro e Outubro (5);
  • Polinização: Informação não encontrada;
  • Frutificação: Entre os meses de Agosto e Setembro (5);
  • Dispersão do fruto: Anemocórica;
  • Usos:
    • Recomposição florestal: Importante inclusão da espécie na composição de plantios florestais para sua conservação;
    • Madeira para construção civil: Vigas, esteios;
    • Arborização urbana: Ornamentação e paisagismo de avenidas.

Referências

Fabaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 15 Mai. 2017.

1. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.1).

2. MARCHIORI, J.N.C. Elementos de dendrologia. 3. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2013.

3. SAMBUICHI, H.R.; MIELKE, M.S.; PEREIRA, C.E. (Orgs.) Nossas árvores: conservação, uso e manejo de árvores nativas no sul da Bahia. Ilhéus: Editus, 2009.

4. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 6. ed. Nova Odessa: Plantarum, 2014.

5. Acta Plantarum, 2007 in avanti. Etimologia dei nomi botanici e micologici. Disponível em:  http://www.actaplantarum.org/etimologia/etimologia.php. Acesso em: 04 Jun. 2017

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