Genipa americana

jenipapo

Genipa americana L.

• Família: Rubiaceae;
• Nome(s) vernáculo(s): cabaçu, janapabeiro, janipaba, jenipá, jenipapo-bravo, jenipapo-do-mato, jenipaba, jenipaca, jenipapinho, jenipapo, jenipava (3)
• Etimologia: Genipa quer dizer mancha-escura, ou fruto de esmagar em tupi; Diz americana pela sua ocorrência nas Américas. Jenipapo origina-se da palavra yanipab ou yandípab, que significa "fruto das extremidades que dá suco" (2 apud. 3);
• Ameaça de extinção: LC – pouco preocupante (1);
• Ocorrência Natural: Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pantanal (1);
• Fitofisionomias de ocorrência: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de Várzea, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial) e Restinga (1);
• Classificação ecológica: pioneira (1);
• Frequência natural: frequente (1);
• Exigências silviculturais:
  • Quanto ao Solo: predominante argilosos (3);
  • Quanto ao Sol: pleno (3);
  • Quanto à Água: cresce em locais periodicamente inundados (3);
• Hábito: Arbóreo (1);
• Porte: grande (5-30m) (2) (3);
• Crescimento: moderado (3);
• Arquitetura da Copa: estreita arredondada (3);
• Sombreamento da Copa: moderado;
• Floração: entre os meses de Dezembro e Fevereiro (3);
• Polinização: abelhas nativas solitárias e sociais e Apis melifera (3)
• Frutificação: entre os meses de Outubroo a Dezembro (1);
• Dispersão do fruto: zoocórica (macacos) (2);
• Usos:
  • Madeira para construção civil; naval: marcenaria; tornearia; carrocerias; móveis de luxo; cabos de ferramentas; coronhas de armas; batentes de portas e janelas; moldes para aeromodelismo; fôrmas de sapato; espadas para esgrima (3) (4);
  • Arborização urbana: potencial para arborização de rua em função do seu porte (4);
  • Melífera: potencial apícola, pois suas flores são melíferas (3);
  • Alimentícia: frutos comestíveis que servem para fazer sucos, doces, licores e corantes azuis (4);
  • Medicinal: folhas, frutos, cascas e raízes apresentam propriedades medicinais sendo utilizadas por indígenas e populações tradicionais como tônicos, purgantes, cicatrizantes e vomitório para tratar várias enfermidades como úlceras, diarreias, sífilis, etc. (3);
  • Cultural: indígenas, a partir do fruto maduro, fazem tinta/corante de coloração escura e utilizam para pintura na pele em datas comemorativas.