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Astronium graveolens

Gibatão

Astronium graveolens Jacq.

  • Família: Anacardiaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s):  Aderne, aderno, ubatan, gibatan, gibatão, guaritá, gonçalo, gonçalo-alves, quebra-machado, aroeira, pau-ferro (1) (2) (3);
  • Etimologia: Astronium deriva de aster (estrela), em função da forma do cálice persistente, cinco sépalas em estrela e graveolens se refere ao cheiro forte da planta (2) (4);
  • Ameaça de extinção:  LC – Pouco preocupante (1);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pampa (1);
  • Fitofisionomias de ocorrência: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila/Pluvial (1);
  • Classificação ecológica: Secundária inicial a secundária tardia (2);
  • Frequência natural: Ocasional;
  • Exigências silviculturais:
    • Quanto ao Solo: Encontrada com mais frequência em solos arenosos;
    • Quanto ao Sol: Tolerante a plantios a pleno sol, ou meia sombra;
    • Quanto à Água: Prefere áreas bem drenadas (2);
  • Hábito: Arbóreo (1);
  • Porte: Grande;
  • Crescimento: Moderado. Boa formação de fuste;
  • Arquitetura da Copa: Pequena, estreita (2);
  • Sombreamento da Copa: Ralo. Espécie decídua (perde toda a folhagem durante período de renovação.);
  • Floração: Entre os meses de Junho e Outubro (2);
  • Polinização: Abelhas (5) e pequenos insetos (2);
  • Frutificação: Entre setembro e novembro;
  • Dispersão do fruto: Anemocórica;
  • Usos:
    • Recomposição florestal: Como espécie de moderado crescimento e adaptada a áreas a pleno sol e bem drenadas é espécie importante na composição da floresta;
    • Madeira para construção civil; rural: A madeira do Gibatão apresenta grande durabilidade quando exposta, bem como fincada na terra. (2) Pode ser utilizada em construções externas como mourões e carrocerias, bem como para móveis e acabamentos internos da construção civil. O crescimento monopodial dessa espécie, e desrama natural, permitem boa formação de fuste, favorecendo plantios para fins madeireiros.;
    • Melífera: Potencial apícola, flores melíferas (2);
    • Arborização urbana: Parques, jardins e praças (2);
    • Arborização de Pastagens: Pela estrutura estreita e densidade rala da copa, pode ser consorciada com pastagens para fins madeireiros e ecológicos, sem prejuízo às gramíneas;
    • Medicinal: Casca com propriedades medicinais (2).

Referências

1. Anacardiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4385>. Acesso em: 21 Mai. 2017.

2. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003. (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, v.1).

3. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. ed. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998.

4. MARCHIORI, J.N.C. Elementos de dendrologia. 3. ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2013.

5. MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. 1991. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 1991.

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