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Carpotroche brasiliensis

Fruto de paca

Carpotroche brasiliensis (Raddi) A Gray

  • Família: Achariaceae;
  • Nome(s) vernáculo(s): Sapucainha, Canudo de pito, Anudeiro, Fruta de babado, Fruta de comona, Fruta de cotia, Fruta de macaco, Fruta de lepra, Mata piolho, Papo de anjo, Pau de anjo, Pau de cachimbo, Pau de cotia, Pau de lepra(2);
  • Etimologia: Carpotroche deriva das palavras gregas carpo- (fruto) e  trochos (roda, círculo), isto é, aquele que tem frutos circulares e brasiliensis é aquele originário do Brasil (3);
  • Ameaça de extinção: NE - não avaliada quanto à ameaça (1);
  • Ocorrência Natural: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado (1). De acordo com a Flora Brasil, tem ocorrência confirmada nos Estados do Acre, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro;
  • Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Ombrófila/Pluvial (1);
  • Classificação ecológica: Secundária tardia (4);
  • Frequência natural: Não é muito frequente na Hileia;
  • Exigências silviculturais:
    • 10.1 Quanto ao Solo: Indiferente (2);
    • 10.2 Quanto ao Sol: Pleno a meia-sombra (2);
    • 10.3 Quanto à Água: Áreas sem excesso de umidade;
  • Hábito: Arbóreo;
  • Porte: Médio;
  • Crescimento: Moderado (2);
  • Arquitetura da Copa: Regular;
  • Sombreamento da Copa: Sombreamento denso (2);
  • Floração: Predominante entre junho e setembro (2);
  • Polinização: Informação não encontrada;
  • Frutificação: Entre os meses de agosto e outubro;
  • Dispersão do fruto: Dispersa pelos animais, especialmente por roedores como a paca e a cotia;
  • Usos:
    • Recomposição florestal: Espécie importante para compor plantios de recomposição florestal biodiversa. Oferece alimento para fauna, especialmente para mamíferos e roedores;
    • Extrativos: Óleo parasiticida e contra lepra (2) e utilizado na indústria cosmética.


 

Referências

1. Achariaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 15 Mai. 2017.

2. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 6. ed. Nova Odessa: Plantarum, 2014.

3. GONZÁLEZ, J. Explicación etimológica de las plantas de La Selva. Flora Digital de La Selva: Organización para Estudios Tropicales. Disponível em . Acesso em 30 Mai 2017.

4. SILVA, A.F. et al. Composição florística e grupos ecológicos das espécies de um trecho de Floresta Semidecídua Submontana da Fazenda São Geraldo, Viçosa-MG. Árvore, Viçosa-MG, v.27, n.3, p.311-319, 2003.

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