Eschweilera ovata

biriba (Mart. ex Miers)

Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers

• Família: Lecythidaceae;
• Nome(s) vernáculo(s) biriba, biriba-branca, biriba-preta, embiriba, sapucarana, imbiriba, tauarizinho, sapucainha (1) (2) (3);
• Etimologia: Eschweilera é uma homenagem ao médico e botânico alemão, F.G. Eschweiller; já o epíteto ovata vem do latim ovatus e significa “ovoide”, isto é, em forma de ovo (2);
• Ameaça de extinção: NE – não avaliada quanto à ameaça (1);
• Ocorrência Natural: Mata Atlântica, Amazônia (1);
• Fitofisionomias de ocorrência: Floresta Ombrófila/Pluvial, Restinga (1);
• Classificação ecológica: clímax (3) mas também atua como pioneira antrópica (2);
• Frequência natural: frequente à ocasional (2) (3);
• Exigências silviculturais:
  • Quanto ao Solo: baixa fertilidade (2), predominantemente arenoso;
  • Quanto ao Sol: pleno (2);
  • Quanto à Água: prefere áreas bem drenadas;
• Hábito: Arbóreo (1);
• Porte: médio em áreas abertas e grande no interior da mata;
• Crescimento: lento (2);
• Arquitetura da Copa: densa, regular (2);
• Sombreamento da Copa: denso;
• Floração: floresce o ano todo com predominânica entre os meses de Setembro e Dezembro (3);
• Polinização: abelhas (2);
• Frutificação: entre os meses de Março e Junho (3) e de Fevereiro a Abril na Bahia (2);
• Dispersão do fruto: Zoocórica (2).
• Usos:
  • Recomposição florestal: espécie rústica, oferta alimento para fauna, sendo importante na composição de plantios florestais biodiversos de áreas de encostas ou bem drenadas (3);
  • Madeira para cortes finos: utilizada na confecção de berimbau. Também é empregada sobretudo na construção civil e naval. Aplicada na construção de pontes e na marcenaria em geral (2) (3).
  • Melífera: potencial apícola, pois são grandes produtoras de pólen (2);
  • Alimentícia: suas sementes (castanhas) são comestíveis e procuradas por morcegos frugíovoros (2).